Texto: Areia Ancestral

O artigo traz uma crítica a falta de ética no ensino em relação a construção sociohistórica, cultural e política sobre a influência basal africana e indígena em relação a diversos saberes encobertos e atribuídos a uma minoria elitizada.
Felizmente tive a oportunidade de ter um discreto contato com essa verdade sobre diversos aspectos em minha formação, me sentir privilegiado em relação a vários de meus colegas, dos quais tive uma breve discussão sobre o tema e curiosamente com todos dos quais conversei e não tiveram acesso a essas informações coincidentemente tinham uma realidade diferente da minha, estudando em colégios públicos. Não tenho informação que os colégios particulares também tiveram o mesmo comportamento ético, não foi possível fazer um estudo comparativo com outros estudantes. Apesar desse contato com tais informações anteriormente, não fui surpreendido tanto quanto meus colegas, porém é impossível negar a riqueza específica dos fatos, o detalhamento sobre a tradição Africana Sona, mostra a beleza de nossa história de uma matéria tão enigmática e precisa que é a matemática.
A riqueza dos recursos didáticos para a formação das figuras solicitadas na atividade proposta, trouxe uma representatividade para que fosse possível a percepção de diversos denominadores comum através da simbologia entrelaçada entre letras e números, linhas e somas, motivação suficientemente desafiadora que me trouxe aspectos práticos e transcendentais, uma luz de aprendizado.
A etnomatemática tem um importante papel na formação acadêmica e social, pois traz para o aluno saberes importantíssimos e curiosos sobre povos, como por exemplo os Sona, e ajuda na carga de conhecimentos que levam para a sociedade, e assim transmitindo para outras pessoas que não tiveram acesso com a etnomatemática. 
O componente me abriu um pensamento crítico sobre a matemática e como ela é aplicada nas escolas e universidades, principalmente por esse componente ter uma carga cultural muito forte, onde se falam de povos ancestrais e seus conhecimentos, que são bastante interessantes por utilizarem isso nos seus dia a dia, e passando de geração a geração e chegando até professores, alunos e sociedade, criando uma teia de informação. 
Depois de ter estudado sobre a etnomatemática, não há como olhar para uma peça de artesanato ou nada que seja da cultura desses povos ou de outros sem não olhar com criticidade e ver a importância do componente curricular.

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